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As regras para uma traição bem-sucedida

Socióloga inglesa Catherine Hakim diz que é preciso ter dinheiro para trair e elege os franceses como modelos da infidelidade que pode fazer bem aos casamentos

 


Em seu livro “The New Rules: Internet Dating, Playfairs and Erotic Power”, (As Novas Regras: Encontros Pela Internet, Casos Rápidos e Poder Erótico), ainda não lançado no Brasil, a socióloga e pesquisadora inglesa Catherine Hakim defende que a infidelidade faz bem aos casamentos e pode até salvá-los. Catherine ainda elenca as regras para uma traição bem sucedida e nomeia os franceses como os melhores “traidores” do mundo, citando-os como um exemplo a ser seguido por outros casais.

Para Catherine Hakim, a infidelidade pode revigorar e até salvar um casamento
Para escrever o livro, Catherine entrevistou usuários de sites de encontros para pessoas casadas interessadas em ter casos extraconjugais.

“Um casamento celibatário ou sem sexo suficiente é o principal motivo para eles recorrerem a esse tipo de serviço”, conta a socióloga, explicando que esse esfriamento do desejo é comum nas relações que duram muitos anos. "Esses indivíduos estão cientes que o problema precisa ser resolvido de alguma forma”, completa.

Na entrevista a seguir, Catherine lista as regras francesas para uma traição bem-sucedida e ainda explica porque os casos são um artigo de luxo, mais comuns para pessoas com uma situação financeira confortável.

 

iG: conceito de infidelidade precisa ser revisto? Devemos ser mais tolerantes quando o parceiro ou a parceira nos trai?

Catherine Hakim: As palavras ‘traição’ e ‘infidelidade’ estão ficando cada vez mais obsoletas nos dias atuais, sobretudo se considerarmos o aumento da expectativa de vida da população, que abriu a possibilidade dos casamentos durarem de 50 até 70 anos. A questão é que o interesse sexual e o desejo entre as pessoas casadas raramente dura tanto tempo, principalmente se elas têm filhos. Então você tem duas opções: ou faz como os americanos, que se casam e se separam várias vezes, ou segue o exemplo dos franceses, que têm um único casamento longo enquanto mantém casos discretos.

 

iG: Como os casais lidam com essa falta de sexo na relação?

Catherine Hakim: Se uma relação conjugal torna-se quase completamente assexuada, então há geralmente um cônjuge infeliz, que normalmente é o marido. É mais fácil para as mulheres pôr de lado este problema como algo sem importância, mas muitas não pensam assim. A maioria dos homens considera o casamento como a promessa de sexo ilimitado com alguém que você realmente gosta. Aliás, esta é a essência da monogamia moderna. E quando a esposa rejeita a intimidade sexual, os maridos veem isso como uma grande traição da parte delas.

iG: Homens e mulheres estão traindo mais hoje do que no passado?

Catherine Hakim: No passado, um homem casado seduzia uma jovem mulher solteira, muitas vezes pobre, que sempre tinha a esperança de se casar com ele, mas acabava desiludida e amargurada. Era a exploração de meninas solteiras seduzidas por homens casados. Eu chamo isso de caso injusto.

Hoje, temos uma situação mais equilibrada de mulheres casadas, bem como homens, que se inscrevem em sites de namoro esperando encontrar um amante. Mas mantendo paralelamente a sua vida familiar, tentando evitar qualquer perturbação para a vida de seus filhos. Todas as pessoas no meu estudo tinham fortes valores familiares.


iG: Por que você elege os franceses como um modelo em termos de infidelidade? Quais as regras deles para que a traição não perturbe o casamento?

Catherine Hakim: Os franceses vêm tendo casos durante séculos. Eles dominam a arte de fazer isso como ninguém. Meu livro mostra como as regras deles para relações extraconjugais, entre todas, são as que funcionam melhor. A primeira regra é que os casos devem ser feitos de maneira discreta, assim ninguém fica sabendo. Preferencialmente, os amantes não devem estar nosso círculo social, porque isso aumenta as chances de descoberta. Casos também devem ser conduzidos com grande estilo e elegância. Tem que ser um luxo agradável para ambas as partes - incluindo presentes, viagens e outras diversões.

 

iG: Você diz que ter um caso é como ir a um restaurante chique. A pessoa precisa ter dinheiro para trair?

Catherine Hakim: Claro! Infidelidade custa dinheiro, tempo e esforço. Ter um caso é um artigo de luxo. É por isso que eles são mais comuns entre homens e mulheres altamente educados, com status profissional e rendimentos elevados. Pessoas pobres devem oferecer outras coisas no lugar do dinheiro, como a beleza, a juventude, muito tempo livre, elegância, boas maneiras e estilo. O exemplo de caso clássico é composto por um homem (ou mulher) mais velho e bem-sucedido e uma moça (ou rapaz) mais jovem e atraente, mas pobre.

 

iG: É uma boa ideia de dizer ao seu parceiro que você o traiu? Ou é melhor manter a boca fechada?

Catherine Hakim: A regra máxima é manter o caso completamente escondido e nunca constranger ou perturbar o marido ou a esposa. Isto significa que as traições devem ser sempre negadas, sempre. É totalmente não civilizado para uma mulher, de repente, confessar um caso, mesmo que ele já tenha acabado. Esse tipo de confissão sempre resulta em grandes problemas para o casamento.

 

Fonte: IG

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